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terça-feira, 2 de agosto de 2011

APRENDENDO COM UM MESTRE DA EDUCAÇÃO


Por Eduardo Girão

O filósofo norte-americano John Dewey defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumento para a maturação emocional e intelectual dos alunos. As ideias do autor falam da imposição dos objetos de estudo por parte de alguns educadores. Para ele, a escola ganha quando os estudantes são ouvidos, as opiniões esclarecidas, dialogadas e colocadas em pratica. O diálogo entre professor e aluno deve ter liberdade e clareza de pensamentos, não deve existir espaço para a vaidade de nenhuma da partes. No final das contas, o que importa é o crescimento dos jovens fisicamente, emocionalmente e intelectualmente.
Um dos aspectos de John Dewey é que ele desenvolveu uma relação primordial entre teoria e prática para quem deseja trabalhar com projetos na escola. O teórico acreditava que os alunos aprendem melhor realizando tarefas práticas associadas aos conteúdos curriculares. O interesse dos jovens nas disciplinas cresce quando o educador envolve atividades extraclasse. Os estudantes devem ser estimulados a participar do aprendizado; afinal, um dos papeis da escola não seria ensinar o jovem a viver no mundo? John Dewey demostra de forma simples que o papel do professor é apresentar os conteúdos escolares de forma de questões ou problemas e jamais dar de antemão respostas ou soluções prontas. Segundo ele, um projeto pode começar com uma dúvida, questão ou opinião colocada por um aluno ou professor e ganhar interesse de toda uma turma, uma comunidade escolar.

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